Escola de Artes Zanine abre duas exposições que celebram cultura ancestral e criatividade popular

Mostras de Jean-Pierre Dutilleux e Manoel Plácido ficam em cartaz até 5 de dezembro, reunindo obras que destacam a força dos povos isolados e a inventividade das infâncias periféricas.

 A Escola de Artes Zanine inaugurou, no dia 13 de novembro, duas exposições que dialogam com diferentes universos culturais e sociais, mas que têm em comum a valorização da memória, da sensibilidade humana e da diversidade. As mostras seguem abertas ao público até 5 de dezembro de 2025.

 A primeira delas, “Povos Isolados / Lost Tribes”, apresenta o trabalho do cineasta e fotógrafo Jean-Pierre Dutilleux, reconhecido internacionalmente por sua atuação em defesa da Amazônia e dos povos indígenas. As imagens reunidas na exposição revelam o cotidiano, a força cultural e a relação profunda com a natureza de comunidades isoladas, oferecendo ao visitante um olhar raro e sensível sobre modos de vida que resistem ao tempo e às pressões externas.

 A segunda exposição, “Crianças Reciclam Desde Sempre”, do artista Manoel Plácido, homenageia a criatividade das infâncias das periferias brasileiras. A mostra destaca a prática antiga de transformar objetos descartados em brinquedos, muito antes de a reciclagem se tornar tema global. O trabalho evidencia a capacidade de imaginação e reinvenção presente no brincar popular.

 A abertura oficial aconteceu no dia 13 de novembro, às 18h, na Escola de Artes Zanine, que convidou o público a conhecer duas narrativas que atravessam identidade, resistência e arte.